quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A História da Escola Bíblica Dominical






A História da Escola Bíblica Dominical





Sentado a sua mesa de trabalho num domingo outubro de 1780 o dedicado jornalista, Robert Raikes procurava concentrar-se sobre o editorial que escrevia para o jornal de Gloucester, de propriedade de seu pai. Foi difícil para ele fixar a sua atenção sobre o que estava escrevendo, pois os gritos e palavrões das crianças que brincavam na rua, debaixo da sua janela, interrompiam constantemente os seus pensamentos.
Quando as brigas tornaram-se acaloradas e as ameaças agressivas, Raikes julgou ser necessário ir à janela e protestar do comportamento das crianças. Todos se acalmaram por poucos minutos, mas logo voltaram às suas brigas e gritos. Robert Raikes contemplou o quadro em sua frente enquanto escrevia mais um editorial pedindo reforma no sistema carcerário. Ele conclamava as autoridades sobre a necessidade de recuperar os encarcerados, reabilitando-os através de estudo, cursos, aulas e algo útil enquanto cumpriam suas penas, para que ao saírem da prisão pudessem achar empregos honestos e tornarem-se cidadãos de valor na comunidade. Levantando seus olhos por um momento, começou a pensar sobre o destino das crianças de rua: pequeninos sendo criados sem qualquer estudo; queria dar-lhes um destino diferente ao dos seus pais. Se continuassem dessa maneira, muitos certamente entrariam no caminho do vício, da violência e do crime.A cidade de Gloucester, no Centro-Oeste da Inglaterra, era um pólo industrial com grandes fábricas de têxteis. Raikes sabia que as crianças trabalhavam nas fábricas ao lado dos seus pais, de sol a sol, seis dias por semana.
Enquanto os pais descansavam no domingo do trabalho árduo da semana, as crianças ficavam abandonadas nas ruas buscando seus próprios interesses. Tomavam conta das ruas e praças, brincando, brigando, perturbando o silêncio do sagrado domingo com seu barulho.
Naquele tempo não havia escolas públicas na Inglaterra, apenas escolas particulares, privilégio das classes mais abastadas que podiam pagar os custos altos. Assim, as crianças pobres ficaram sem estudar; trabalhando todos os dias nas fábricas, menos aos domingos.
Raikes sentiu-se atribulado no seu espírito ao ver tantas crianças desafortunadas crescendo desta maneira. Sem dúvida, ao atingir a maioridade, muitas delas cairiam no mundo do crime. O que ele poderia fazer? Por um futuro melhor?
Sentado a sua mesa, e meditando sobre esta situação, um plano nasceu na sua mente. Ele resolveu fazer algo para as crianças pobres, que pudesse mudar seu viver, e garantir-lhes um futuro melhor! Pondo ao lado seu editorial sobre reformas nas prisões, ele começou a escrever sobre as crianças pobres que trabalhavam nas fábricas sem oportunidade para estudar e se preparar para uma vida melhor. Quanto mais ele escrevia, mais sentia-se empolgado com seu plano de ajudar as crianças. Ele resolveu neste primeiro editorial somente chamar atenção à condição deplorável dos pequeninos, para no próximo ele apresentaria uma solução que estava tomando forma na sua mente.
Quando leram seu editorial, houve alguns que sentiram pena das crianças, outros que acharam que o jornal deveria se preocupar com assuntos mais importantes do que crianças, sobretudo, filhos dos operários pobres! Mas Robert Raikes tinha um sonho, e este estava enchendo seu coração e seus pensamentos cada vez mais!No próximo editorial, expôs seu plano de começar aulas de alfabetização, linguagem, gramática, matemática, e religião para as crianças, durante algumas horas do domingo. Fez um apelo através do seu jornal para que mulheres com preparo intelectual e dispostas a ajudar-lhe neste projeto dessem aulas nos seus lares.Dias depois um sacerdote anglicano indicou professoras da sua paróquia para o trabalho. O entusiasmo das crianças era comovente e contagiante. Algumas não aceitaram trocar a sua liberdade de domingo, para ficarem sentadas na sala de aula, mas eventualmente todos estavam aprendendo a ler, escrever e fazer as somas de aritmética. As histórias e lições bíblicas eram os momentos mais esperados e gostosos de todo o currículo.
Em pouco tempo, as crianças aprenderam não somente da Bíblia, mas lições de moral, ética e educação religiosa. Era uma verdadeira educação cristã. Robert Raikes, este grande homem de visão humanitária, não somente fazia campanhas através de seu jornal para angariar doações de material escolar, mas também agasalhos, roupas e sapatos para as crianças pobres, bem como mantimentos para preparar-lhes um bom almoço aos domingos.
Ele foi visto freqüentemente acompanhado de seu fiel servo, andando sob a neve, com sua lanterna nas noites frias de inverno. Raikes fazia isto nos redutos mais pobres da cidade para levar agasalho e alimento para crianças de rua que morreriam de frio se ninguém cuidasse delas e conduzindo-as para sua casa, até encontrar um lar para elas.
As crianças se reuniam nas praças, ruas e em casas particulares. Robert Raikes pagava um pequeno salário às professoras que necessitavam, enquanto outras pagavam suas despesas do seu próprio bolso. Havia, também, algumas pessoas altruístas da cidade, que contribuíam para este nobre esforço.
No começo Raikes encontrou resistência ao seu trabalho, entre aqueles que ele menos esperava - os líderes das igrejas. Achavam que ele estava profanando o domingo sagrado, e profanando as suas igrejas com as crianças ainda não comportadas. Havia nestas aturas, algumas igrejas que estavam abrindo as suas portas para classes bíblicas dominicais, vendo o efeito salutar que estas tinham sobre as crianças e jovens da cidade. Grandes homens da igreja, tais como João Wesley, o fundador do Metodismo, logo ingressaram com entusiasmo na obra de Raikes, julgando-a ser um dos trabalhos mais eficientes para o ensino da Bíblia.
As classes bíblicas começaram a se propagar rapidamente por cidades vizinhas e, finalmente, para todo o país. Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já tinha mais de 250 mil alunos, e quando Robert Raikes faleceu em 1811, já havia na Escola Dominical 400 mil alunos matriculados. A primeira Associação da Escola Dominical foi fundada na Inglaterra em 1785, e no mesmo ano, a União das Escolas Dominicais foi fundada nos Estados Unidos.
Entre as igrejas protestantes, a Metodista se destaca como a pioneira da obra de educação religiosa. Em grande parte, esta visão se deve ao seu dinâmico fundador João Wesley, que viu o potencial espiritual da Escola Dominical, e logo a incorporou ao grande movimento sob sua liderança.
A Escola Bíblica Dominical surgiu no Brasil em 1855, em Petrópolis (RJ). O jovem casal de missionários escoceses, Robert e Sarah Kalley, chegou ao Brasil naquele ano, e logo instalou uma escola para ensinar a Bíblia para as crianças e jovens daquela região. A primeira aula foi realizada no domingo, 19 de agosto de 1855. Somente cinco participaram, mas Sarah, contente com “pequenos começos” contou a história de Jonas, mais com gestos, do que palavras, porque estava só começando a aprender o português. Mas, ela viu tantas crianças pelas ruas, e seu coração almejava ganhá-las para Jesus. A semente do Evangelho foi plantada em solo fértil.Com o passar do tempo aumentou tanto o número de pessoas estudando a Bíblia, que o missionário Kalley iniciou aulas para jovens e adultos. Vendo o crescimento, os Kalleys resolveram mudar para o Rio de Janeiro, para dar uma continuidade melhor ao trabalho e aumentar o alcance do mesmo. Este humilde começo de aulas bíblicas dominicais deu início à Igreja Evangélica Congregacional no Brasil.
No mundo, há muitas coisas que pessoas sinceras e humanitárias fazem, sem pensar ou imaginar a extensão de influência que seus atos podem ter. Certamente, Robert Raikes nunca imaginou que as simples aulas que ele começou entre crianças pobres, analfabetas da sua cidade, no interior da Inglaterra, iriam crescer para ser um grande movimento mundial.
Hoje a Escola Dominical conta com mais de 60 milhões de alunos matriculados, em mais de 500 mil igrejas protestantes no mundo. É a minúscula semente de mostarda plantada e regada, que cresceu para ser uma grande árvore, cujos galhos estendem-se ao redor do globo.



MISSÕES

A SENAMI - Secretaria Nacional de Missões - é uma Secretaria de Missões com personalidade jurídica ligada à CGADB que caminha e conquista espaço no Brasil e no mundo, alicerçado na força do amor, generosidade e dedicação de vida e tempo exclusivamente ao Senhor da Seara.
Quando uma igreja é movida pelo amor do Espírito Santo, tem metas, alvos e objetivos a serem alcançados. Tem estratégia clara e definida, seu programa de missões é colocado a curto, médio e longo prazo.

No Dia Nacional de Missões, todos os que amam a obra de Deus, devem investir na evangelização do mundo. Não espere pelo seu próximo, não passe de largo como Jesus narrou na parábola do Bom Samaritano. Lc 10.36,37.
A ordem expressa em Lucas 10. 36,37 atravessa os séculos imperando em nossas vidas. Fazer o mesmo é contribuir para cuidar das feridas dos homens sem Deus que caíram nas mãos do ladrão e salteador. Sem contribuição não há compromisso e não se evidencia o amor. Se a igreja de Cristo não contribuir para evangelizar o mundo, quem fará? Você é a igreja!
As nações se preocupam com o aquecimento global, a falta de água potável e outras ameaças à vida humana no planeta, nós precisamos nos organizar para ganhar as almas que estão correndo o risco de enfrentar a eternidade sem um Salvador.
Quando falamos de Missões, estamos falando do clamor de milhares de pessoas espalhadas pelos cinco continentes de nosso planeta ainda sem ouvirem a mensagem que transforma vidas “o Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”; falamos da paixão de nossos missionários pela obra de nosso Mestre e pelas almas perdidas sem Deus e sem salvação, lágrimas sendo derramadas pela falta de recursos e pela perseguição, vidas sendo ceifadas pelo adversário, e missionários sendo mortos por pregarem a Cristo.
A SENAMI hoje conta com o intercâmbio entre as igrejas para o envio de missionários ao campo, fornecendo acesso legal para com as igrejas e agências missionárias do Brasil e do mundo, dando oportunidade ao missionário de ser adotado por uma igreja ou voluntários.
Durante esses 37 anos de atividade, a SENAMI tem espalhado a mensagem do Evangelho em mais de 50 países, atuando com as igrejas que registram seus missionários; onde os mesmos realizam diversas atividades de ações sociais, restauração de vidas envolvidas nas drogas, recuperação de detentos, educação infantil, valorização da 3ª idade, implantação de novas igrejas, atendimento de saúde voluntário aos necessitados, evangelização em aldeias indígenas, entre outros.
No cumprimento da ordem imperativa do Senhor Jesus Cristo “Ide por todo o mundo e pregai o eEangelho a toda criatura”, queremos fazer cumprir o lema da SENAMI “... até aos confins da terra”.


Mais informações pelo site : http://www.senami.com.br/dia_nacional.htm 

DATAS COMEMORATIVAS

MÊS DE SETEMBRO       COMEMORAÇÕES



2º Domingo  Dia Nacional de Missões




3º Domingo  DIA Nacional da Escola Dominical

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Há um tempo para tudo debaixo do céu









Dia dos Avós


POEMA PARA A VOVÓ


SER AVÓ

Ser avó é sentir felicidade
É conhecer um amor doce, profundo,
É viver de carinho e ansiedade,
É resumir nos netos o seu mundo!
Ser avó é voltar a ser criança,
É fazer tudo pelo neto amado...
É povoar a vida de esperança,
É reviver todinho o seu passado.
Ser mãe é dar o coração, eu creio,
Mas ser avó... que sonho abençoado!!!

É viver de ilusão, num doce enleio,
É viver no neto o amor ao filho amado!





VOVÓ

Falar de Vó para mim é beleza!
É pura certeza de viva alegria,
Vovó é doçura, é mel que escorre,
É fada – socorre de noite e de dia.
Vovó é denguinho gostoso,
Molhado, fofinho...
Ensopado de amor e carinho,
Vovó é segurança.
Vovó – esperança do esperto netinho
De tomar (sem ser a hora!) o seu “danoninho”...
Vovó tem magia nos lábios e encantos,
Pois sara com beijos a neta, que em pranto,
Mostra-lhe o dedinho que machucou.
É flor sempre viva que não tem idade,
Pois brinca de roda, se deita no chão,
Se faz de cavalinho pra neta ou netinho
Do seu coração.
Vovó conta história pra gente comer comidinha,
Vovó conta história pra chegar o soninho,
Vovó conta história de lobo, girafa,
Formiga, ursinho...
Vovó conta história da Bíblia Sagrada,
Vovó conta história do menino e Rei Jesus,
Vovó conta história dos santos do céu,
Do reino de Deus, dos anjos de luz...
Vovó é sabidinha!...
Enquanto pode,
Carrega pra igreja os netinhos amados,
Igual vovó Lóide, na Bíblia citada.
Faz tudo o que pode
Pra ver seus netinhos
De Deus sendo anjinhos
Sempre abençoados!



PARA COLORIR














Acróstico – 15 crianças

(Preparar 15 cartões com letras grandes e coloridas:

S / A / L / V / E / D / I / A / D / O / S / A / V / Ó / S –
 atrás de cada cartão estará impressa a frase a ser lida.



S abem por que estamos aqui?
A o vovô e à vovó viemos homenagear:
L ouvamos a Deus por suas vidas,
V amos com todo o carinho os abraçar,
E lês são para nós verdadeiro tesouro!

D ia e noite aos filhos e netos se dedicam,
I ntercedendo a Deus por todos nós.
A mor de Vô e de Vó não tem igual!

D oce ternura vemos no seu olhar,
O caminho certo nos ensinam a trilhar,
S abios conselhos sempre têm para dar.

A o Senhor fazemos hoje esta petição:
V em abençoar todos os vovôs e vovós,
O coração lhes enche de alegria,
S aúde e paz dá-lhes em profusão!